- Por Nárnia! Por Aslam!
É em nome disso que tantas lutas ocorreram, tantos heróis batalharam e lutaram fielmente.
Mas como se houvesse a necessidade de por em um conto de fadas mais moral do que ele já tem; os produtores de Nárnia e A Viagem do Peregrino da Alvorada, simplesmente deixaram de lado a busca pelos Sete Fidalgos, e vingá-los, para se livrar do mal que morava numa Ilha Negra (que no filme soltava luzes verdes, e depois se dissipava) e aterrorizava os mares e ilhas.
Em primeiro lugar, o erro deles foi dar ênfase aos medos e sonhos das personagens principais, foi deixar de lado todo o conto e fazer uma história nova e ridícula, onde eles que no começo procuravam os sete Fidalgos, agora deveriam procurar as sete espadas de Nárnia (meio HP, não?) e juntá-las na mesa de Aslam para que então o mal se dissipasse. Quem leu o conto, sabe muito bem que a história se encaminha para outro lado, que espada e fumaça verde nenhuma existe, e que eles não vão até o fim do mundo só por irem.
Para aqueles que acham que eu apenas critiquei de uma maneira negativa, o ponto positivo no filme foi o fato do Edmundo, em Nárnia parecer mais adulto, em relação ao mundo “real”; outro seria o fato do primo Eustáquio ser realmente MUITO chato como no livro.
Como eu não fui ao cinema sozinha, meu amigo e companheiro de “aventuras”, Gustavo, disse que estava muito confuso, e mal expressado, para ele que não leu. Concordo, já que passei metade do filme explicando algumas coisas para ele. E com o slogan: “Return to Magic. Return to Hope. Return to Narnia.”, o retorno do filme, bem esperado, foi em vão, tanto para os que leram o conto, quanto para os que viram os outros filmes.
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