O que será que será?

O quê andam planejando pelas alcovas? O quê andam gritando em versos e prosas?

Na cidade cada vez mais cinza, publicitário usa a arte como solução para a tristeza

Muros da cidade de Taubaté estão passando pela transformação pelas mãos do artista Rodrigo Abreu que faz críticas à sociedade.

"Sem Título"

Afinal por que motivos precisamos por títulos em tudo?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Sem Título"

Sou um fugitivo precoce,
talvez eterno.
Amante, não fumante.
Holdeniano.
Cercado de seres maquinais,
sobrevivendo a tediosa rotina de viver.

Não sou cego, nem surdo,
as vezes mais mudo e miúdo do que deveria.
Sou um marginal,
não me encaixo em lugar nenhum,
ou é lugar nenhum que se encaixa a mim?

Sartreriano.
Filósofo "ámador" e "âmador".
Alexandrino.
Cultuador.

Meu nome?
Raimundo, mas
não sou a solução do mundo.


Kássia Hoshi

sábado, 25 de dezembro de 2010

ϟ Zona Critica ϟ

- Por Nárnia! Por Aslam!
                É em nome disso que tantas lutas ocorreram, tantos heróis batalharam e lutaram fielmente.

                Mas como se houvesse a necessidade de por em um conto de fadas mais moral do que ele já tem; os produtores de Nárnia e A Viagem do Peregrino da Alvorada, simplesmente deixaram de lado a busca pelos Sete Fidalgos, e vingá-los, para se livrar do mal que morava numa Ilha Negra (que no filme soltava luzes verdes, e depois se dissipava) e aterrorizava os mares e ilhas.
                Em primeiro lugar, o erro deles foi dar ênfase aos medos e sonhos das personagens principais, foi deixar de lado todo o conto e fazer uma história nova e ridícula, onde eles que no começo procuravam os sete Fidalgos, agora deveriam procurar as sete espadas de Nárnia (meio HP, não?) e juntá-las na mesa de Aslam para que então o mal se dissipasse. Quem leu o conto, sabe muito bem que a história se encaminha para outro lado, que espada e fumaça verde nenhuma existe, e que eles não vão até o fim do mundo só por irem.
                Para aqueles que acham que eu apenas critiquei de uma maneira negativa, o ponto positivo no filme foi o fato do Edmundo, em Nárnia parecer mais adulto, em relação ao mundo “real”; outro seria o fato do primo Eustáquio ser realmente MUITO chato como no livro.
Como eu não fui ao cinema sozinha, meu amigo e companheiro de “aventuras”, Gustavo, disse que estava muito confuso, e mal expressado, para ele que não leu. Concordo, já que passei metade do filme explicando algumas coisas para ele. E com o slogan: “Return to Magic. Return to Hope. Return to Narnia.”, o retorno do filme, bem esperado, foi em vão, tanto para os que leram o conto, quanto para os que viram os outros filmes.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Então é Natal

Natal chegando, 13º, Correria, Lojas, Papai Noel, Pai Natal, Noël, São Nicolau, Conspirações, Magia...

            Aliás, cadê a magia? O ideal passado pelo “Natal” é a magia, pelo menos quando se é criança, você fica lá vendo os desenhos da Disney e espera que aquilo que a TV te ensina seja verdadeiro, e você cresce. Espera nas ceias de natal, nos almoços, nas confraternizações, achar, se deparar com essa magia que na verdade não existe.  
Como diz um amigo meu uma data para favorecer o comércio camuflada por um acontecimento religioso”. Parece que simplesmente os religiosos se esqueceram daquilo que realmente comemoram, e depois criticam, mas estes fazem o mesmo, sempre fizeram, e sempre irão fazer. E o comércio fatura, e a Coca-Cola também; o 13º se vai, e nada de chaminés, neve, renas, Papai Noel, Pai Natal, Noël, São Nicolau.
E a Magia se acaba, se esvai do ser humano, se perde no coração de uma criança esperançosa em ver o verdadeiro Natal que é passada pra ela. E ela cresce, deixa de acreditar, mas no fundo tem aquela esperança, porque ainda está guardada em seu coração, a esperança de não mais ver a magia, mas ver os verdadeiros sentimentos, sem aquelas baboseiras de sempre (“Felicidades! Tudo de bom! Prosperidade! Paz!”).
Ela espera somente, os atos, nada de palavras, cartões, abraços, jantares, almoços, somente atos, mas atos por toda a vida, não somente nas datas comemorativas, não somente quando o peso da consciência recai sobre todos.
“Simples atos podem mudar o Mundo”.  Pense nisso, reflita, discuta, faça um Natal diferente, e faça-o ser bom, é assim que eu termino meu poste.



PS: Dedicatória ao Jord que indicou o tema, e o dono da frase =]

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ato Filosófico X

Um sorriso, um olhar.
Um dia pra viver,
Um dia pra mudar.

     Sim, um dia para viver, um dia para mudar. Mas mudar o que? Já pensou que o olhar diz tudo e que o sorriso é a mais bela arte corporal do ser humano? Já pensou que com esses tais gestos, podem, por mais que sejam simples, mudar um dia? Mudar o SEU dia?
     Eu cheguei, não faz muito pouco tempo, na escola e vi um colega meu sorrindo (grande Jorge), curiosa lhe perguntei por que sorria, e este me respondeu: “descobri que se você acorda e sorri, seu dia será muito melhor.” Ele me impressionou e de certa forma passei a pensar de igual maneira.
     “Um homem de poucas palavras, mas de grandes gestos”, acho que é assim que boas pessoas levam suas vidas, assim como tantas outras não ligam para isso. Conheci muita gente, de atos e palavras, de gestos e frases, as quais eu admiro e digo que estas sim são felizes, por serem simples até nos atos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ϟ Zona Critica ϟ

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1

     Para quem leu Harry Potter e toda sua franquia sabe, que os dois últimos filmes deixaram a desejar, e até pra quem não leu, teve horas que não foi bem passado a mensagem.
Esse foi diferente, impressionou nos critérios de fidelidade ao livro e também no de arte e efeitos, como sempre. Ele foi meio corridinho, certo, admito que não dava pra se prender muito, mas falto o ponto crucial da trama, Dumbledore e seus mistérios. O livro gira em torno das horcruxes que tanto os três procuram destruir e do porque Dumbledore tão misterioso, nunca revelou seu passado ao Harry, o qual descobre através de um livro, sobre a vida do diretor, publicado por Rita Skeeter. Verdades ou mentiras que ele não pode confirmar. Esse ponto, girava na cabeça do Harry, fazendo ele ficar explosivo e raivoso durante boa parte do livro, coisa que no filme só é mostrado uma vez, quando ele está com a horcruxes no pescoço. E outra quando Rony briga com ele, por ciúmes e desilusão.
     A parte que eles incluíram e que você sente falta no livro é a parte em que a Hermione, triste, está ouvindo radio e então o Harry mostra mesmo sua amizade e prezo por ela, animando-a, coisa que no livro deixa a desejar por parte da autora. A parte mais fiel é da destruição da horcruxe, perfeitamente igual ao do livro, e a parte mais criativa é a da Hermione narrando ao Harry os “Contos de Beedle, o Bardo”, com uma animação, que não sei explicar como, mas se tornou perfeita por si só.
     Enfim, mandem meus parabéns à equipe de produção do HP7 pt.1 e sim vale a pena pagar a seção de cinema, pra ver.


PS:  Homenagem ao Italo, que me encentivou a postar a crítica =D